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CONHEÇA MEU IRMÃO MARIO GARCIA (Figura pública)
CONHEÇA MEU IRMÃO MARIO GARCIA (Figura pública)

CONHEÇA MEU IRMÃO MARIO GARCIA

(Figura pública)

Clique no link abaixo e faça o Download do Livro

 http://www.mediafire.com/file/dc92g4p9bf483ei/1_MARIO_GARCIA_-_LIVRO_PDF_%281%29.pdf

 

Resumo do livro: "MARIO GARCIA - O JOGO DA VIDA QUE NÃO PODE NARRAR"

Mario Garcia: ex-locutor esportivo, nascido aos 11 de setembro de 1935, na cidade de Ribeirão Preto, neste Estado de São Paulo, registrado com o nome de Luiz Mario Vanini Garcia. Faleceu aos 02 de junho de 1999, vítima do mal de Alzheimer, com 64 anos de idade. Era filho de Sebastião Moura Garcia e Elvira Vanini Garcia, segundo filho de três que o casal teve, deixando os irmãos Odorico Vanini Garcia e Apparecida de Lourdes Garcia Ortiz. A história profissional de Mario Garcia remonta de 1951, e pouco foi difundida por ter sido realmente desenvolvida distante de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro, a partir de 1955. Naquela época pouca notícia se tinha do Rio, com relação aos profissionais de lá, pois os meios de comunicações eram morosos, sem as enormes facilidades que temos atualmente, com a tecnologia galopante. Luizinho, como era chamado carinhosamente pela família, em 1950, com 15 anos de idade, surpreendeu o pai, quando este viu, disposto no chão da sala, dois times de futebol de botão que eram manipulados por Luizinho, que transmitia as jogadas com tanta facilidade que permitia que ele montasse os lances como se estivesse irradiando um jogo de futebol de verdade, sempre com rapidez e perfeição. Mesmo muito incomodado com o barulho da alta fala de moleque traquina, o pai, dissimuladamente, passou a prestar atenção durante alguns dias, e percebeu que Luizinho imitava as transmissões do locutor esportivo Pedro Luiz que militava na Rádio Panamericana, com estúdios nos últimos andares de um alto prédio na Rua Riachuelo, quase esquina com a Praça da Bandeira, em São Paulo. Mesmo com a voz ainda em desenvolvimento, Luiz foi levado pelo pai a uma gravadora, localizada na Praça Patriarca, em uma mansão, onde hoje está um enorme edifício de um banco, estava ali instalada a antiga e extinta Rádio Cruzeiro do Sul e fez com que Luizinho gravasse um disco em acetato, transmitindo uma partida de futebol, mentalmente. Não deu certo. Sua voz ainda era de criança crescida, sem personalidade masculina. Aguardou mais um tempo e no ano seguinte, em 1951, já com 16 anos, foi novamente levado à mesma gravadora e fez novo acetato, transmitindo mentalmente uma partida de futebol. O negócio deu certo, enchendo de entusiasmo o pai. Os amigos, por sua vez, fizeram uma sugestão que já estava no pensamento do pai, levar a gravação ao Pedro Luiz Pauliello, locutor de proa da Panamericana. Assim foi feito. O Sr. Sebastião, pai esperançoso, agilizou um contato com Pedro Luiz e conseguiu. Em uma tarde, na sala do plantão esportivo reservada para o saudoso Narciso Vernize, que nas jornadas esportivas informava os resultados dos jogos em um microfone instalado em um pedestal no meio do ambiente, foi colocado um toca discos 78 rotações e o disco do Luizinho foi ouvido, não só pelo Pedro Luiz mas também por alguns outros que ali estavam presentes. Pedro Luiz gostou da voz do garoto Luiz e do seu “jeitão” de transmitir e fez um velado, mas tendencioso convite, para que Luiz Mario participasse do plantão esportivo que tinha o comando de Narciso Vernize. E aconteceu. Uma participação modesta e descomprometida, mas salutar aos seus sonhos. Daí começou a visitar um programa apresentado pelo saudoso Raul Tabajara, da meia noite as duas e Tabajara deixava o Luiz ler os textos de anúncio do “Café Pretinho”. Era o resultado do seu esforço para progredir. Acrescentado a isso, antes das jornadas esportivas dos domingos, ficava rodeando Wilson Fittipaldi, o “Barão”, pai do Wilsinho e do Emerson, beliscando informações e oportunidade de uma palavrinha ao microfone. Entrementes, jogava “pebolim” nos corredores da Panamericana com os filhos do Barão, sem imaginar, quem seriam aqueles, com quem estava passando o tempo. Simplesmente Emerson e Wilsinho Fitipaldi. Em homenagem ao seu locutor preferido e “padrinho”, passou a usar o cognome radiofônico de Mario Luiz, passando a viajar para informações de jogos pelo interior. Em curto tempo, já em 1952, com 17 anos de idade, ainda menor, Mario Luiz foi procurado pelo saudoso Wilson Brasil das emissoras associadas, demonstrando real interesse em aproveitá-lo no quadro de locutores da Tupi-Difusora, o que ocorreu no ano seguinte, em 1953, já com 18 anos de idade, quando a Difusora se especializou em esportes. Foi nessa emissora que seu trabalho foi intenso e muito proveitoso, encontrando uma verdadeira escola, onde muito aprendeu. Mario Luiz teve algumas participações na TV Tupi, na época canal 3, quando Pedro Luiz, por pouco tempo, transmitiu os jogos na televisão, quando então Mario Luiz competia com Silvio Luiz as entrevistas. Em 1954, com 19 anos de idade, Mario Luiz foi convidado por Ricardo Serran, para participar da equipe esportiva da Rádio Globo no Rio de Janeiro. Foi um susto e aceitou. Contratado, dividia com Luiz Mendes as transmissões pela Rádio Globo. Já existia na Rádio Globo um disc-jóquei Mario Luiz e assim passou a usar o cognome profissional de Mario Garcia, por sugestão de Abelardo Barbosa, o “Chacrinha”, durante uma entrevista em um programa que tinha na Rádio Globo. Viajou muito e fez incontáveis transmissões esportivas internacionais. Durante os últimos anos que lá esteve foi o locutor titular da Rádio Globo. Ficou na Globo por 5 anos, retornando à São Paulo. Esteve cinco anos trabalhando na Equipe 1040, na Tupi. Daí, foi um pulo para a Bandeirantes, com Pedro Luiz e Mario Morais, saindo com eles da Equipe 1040. Com 36 anos de idade, já formado advogado, criou sua própria equipe com Romano Neto, denominada Equipe Positiva. Trabalhou na Rádio Piratininga, Rádio Marconi e na atual Rádio Tupi. Deu oportunidade a vários profissionais e abriu espaço para outros que continuam no trabalho árduo exigido na crônica esportiva. Lembramos aqui de alguns como: Julio Del Bosque; Dirceu Cabral; João Bosco; Amaury Baia Vilela; Domingos Paulo Mamone; Wanderley Nogueira; Sergio Carrero; Waldo Braga; José Calil; Antonio Sola; Vanini Junior; Antonio Petrin; Domingos Machado; Silva Neto e muitos outros. Mario Garcia era, além de brilhante jornalista profissional, advogado militante, sua vocação especial era transmitir futebol. Alguns colegas mais entusiasmados diziam que Mario Garcia transmitia futebol, não “em cima do lance” mas “em cima da bola”. Teve um início despertado pela conquista de um sonho que se tornou realidade, por conta de seu esforço em acreditar no que fazia. Criou os slogans “essa não deu Félix...”; “passa a bola redondinha, redondinha...”; “o fino do passe...”, entre outros. Sempre seguiu rigorosamente os conselhos de seu ídolo Pedro Luiz, que no primeiro contato ocorrido em 1951 assim vaticinou: “você tem condições de ser um bom locutor esportivo se não consumir bebida alcoólica, não fumar, tomar pouco gelado e dormir bem.” Mario Garcia nos deixou em 1999 e, como diz o amigo Milton Neves “agora mora no céu”, em um grande condomínio com os amigos que lá estão.